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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Tchai

E mais uma vez, foi Tchaikovsky quem me salvou.  Procurei em teus olhos um abrigo, contudo, você fugiu! Eu que pensei em ter você eternamente, descobri, que a eternidade é uma ilusão. Aquela sinfonia de Bach me entristeceu, e aquele perverso niilismo tomou conta de mim. Eu que costumava cantar o amor. Percebi que o mesmo, entristece, machuca, empobrece, e por vezes, nos lança num marasmo sem fim. A confusão que esse sentimento egoísta causou-me, me levou a crer que eu não sabia do amor. A confusão me fez odiar Shakespeare, eu vi que aquilo não era amor. Shakespeare enganou-me por toda adolescência. Mas conheci Tchai, um homem confuso, viveu sem amores. E os rumores levaram sua vida... Mas antes de ir, ele me salvou. Deixou seu  concerto in D Major for violin and orchestra. Tchai me mostrou que o amor pode ser vivido na música.