Ela sorria, ela tentava não pensar... Mas quando adormecia, abria-se. Abria-se, então, seu espelho... Ele sempre foi sua caixa de pandora. Ele sempre libertava suas amarguras... Amarguras tão fortes, que seus monstros se inquietavam... Seus monstros jamais atormentaram-na... Eles sempre velaram seus sonhos, eles sempre... Eles sempre queriam velar, eles sempre quiseram estar em sua companhia. Só que ela se amargurava... Não sonhava, se alimentava de seus pesadelos mais terríveis. Ela sorria... Mas no fundo ninguém via, que dos sonhos ela fugia.