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Mostrando postagens de setembro, 2013

Ela sorria, mas...

Ela sorria, ela tentava não pensar... Mas quando adormecia, abria-se. Abria-se, então, seu espelho... Ele sempre foi sua caixa de pandora. Ele sempre libertava suas amarguras... Amarguras tão fortes, que seus monstros se inquietavam... Seus monstros jamais atormentaram-na... Eles sempre velaram seus sonhos, eles sempre... Eles sempre queriam velar, eles sempre quiseram estar em sua companhia. Só que ela se amargurava... Não sonhava, se alimentava de seus pesadelos mais terríveis. Ela sorria... Mas no fundo ninguém via, que dos sonhos ela fugia.     

Minha luz, e se?

Ah, minha pequena!  Se não fosse a beleza dos teus olhos;  como seriam os meus dias? Ah, minha bela! Se a dor não existisse... Se o sol não me mostrasse a claridade da tristeza. Se a glória dos guerreiros não fosse tão esperada; se a estrada não te levasse embora, na hora marcada. Ah, minha flor!  Se teus olhos sempre ficassem fixos em mim. Se teu cheiro jamais saísse da minha, da tua, das nossas mãos. Se elas ficassem sempre juntinhas. Ah, meu amor!  Se nossos sonhos não fossem maiores que nós, eu até lutaria. Se tu não me amasse, eu juro que morreria. Ah, minha pequena!  Se nosso amor não existisse, os poetas de tristeza morreriam.