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Mostrando postagens de abril, 2015

Quem sabe do amor (Part. II)

- Dandara, você é tão misteriosa. - Você que vê mistério em tudo, querido Ruslan. - Será o mistério uma característica do amor? - Não sei, mas li em livro que o mistério torna a vida mais excitante,  concordo com Wilde. A vida quando exposta demais, perde o encanto. Faz parte da curiosidade a caçada, procurar é algo cálido. A descoberta é fascinante, mas se mostro tudo, acabo a caçada. E uma caçada findada, é uma aventura passada. - O que você sugere, então? Vocês mulheres sempre querem manter o mistério. - Não concordo contigo, conheci mulheres pouco misteriosas e homem misteriosos demais. Algumas pessoas preferem guardar silêncio, outras costumam ser transparentes em tudo que fazem. Eu, por exemplo, procuro ser sincera, pois, ser misteriosa é diferente de omitir alguma informação. - Dandara, pare com essa confusão! Você já colocou mais conceitos, e eu só quero saber se o mistério é uma característica do amor! - Calma, Ruslan. Eu só estou tentando esclarecer ess

About your funeral

Um passo numa caminhada matinal. Um riso numa conversa informal. Um grito de dor abdominal. Uma despedida que indica o fim do carnaval. Pássaros que cantam: caiam fora do meu quintal Não são flores que enfeitam teu jardim abissal. As pedras me afogam em teu cerimonial. As luzes iluminam nosso Graal. Foi busca perdida.  Foi volta sofrida.  Foi noite banida. Foram flores vivas para falar do teu funeral.