Novembro começou assim... Sem me dizer nada! Um sorriso sereno foi descansar os ares em outro território, voltou de olhos fechados. Doeu o peito, embargou a voz, silenciou o riso e entristeceu o mês. ... Levanta da cama devido ao barulho. Corre ao banheiro alivia a bexiga. Toma um café sem acúçar, pra sentir o amargor da fruta. Se delicia com lembranças de um beijo cafeinado de outrora. Lava a alma com cloro. Sobe em um a lata que corre na pista. Encontra um sorriso, uma pele com cheiro de amor. Faz uma 'breve longa' viagem. Desce do ônibus, sorrisos desfeitos. Nem comida tem mais! Novembro é o mês do caos, é o mês do cão. Uma conversa à toa é um sorriso que vai sem permissão. Corre pra cá, volta pra lá, e descobre uma refeição, enfim. Tenta nutrir, o corpo sarar... Enquanto no chão, um corpo a sangrar. É triste essa dor, a dor do pensamento, nos torna cruéis. Em momentos de tristeza, queremos a justa vingança. De quem é a culpa? Não sei. Mais um corpo