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Mostrando postagens de agosto, 2016

Num bosque sem luz

Não se trata de uma confissão. Mas eu só queria um sorriso sincero neste dia. Eu precisava olhar aqueles olhos. Ansiava saber dos desejos dele. Como posso ser tão tola? Acreditar em um maldito qualquer. Esperar que as pessoas vejam além de uma sombra fabricada. Deveria não doer nada, mas aquela horrenda atitude me tirou dos eixos. Eu olhei pra você, seu maldito. Sua atitude foi vil, estúpida, covarde... Em uma floresta encantada, solitários, você quis meus olhos. Ao andar num bosque repleto de duendes, você recusou meu riso. Oh, pobre coitado... Forasteiro e malfadado amor, és mais que um belo sorriso... És o cheiro da putrefação dos t eus desejos.